(...) “Se eu morrer muito novo, oiçam isto:

Nunca fui senão uma criança que brincava.

Fui gentil como o Sol e a Água,

De uma religião Universal que só os homens não têm.

Fui feliz porque não perdi coisa nenhuma,

Nem procurei achar nada,

Nem achei que houvesse mais explicação

Que a palavra explicação não ter sentido nenhum”. (...)

F.P. Alberto Caeiro




BlogZine..... Poemas, Devaneios e Contos...


"Há uma coisa tão inevitável quanto a morte: a vida."



...E na osmose que ocorre entre a Divindade e o seguidor, nasce a mosca Varejeira que possou em todo Amor!



“Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte...


"Todos somos fanáticos para tanto basta que alguém arranhe uma de nossas crenças. "

AMORAL ARNARKIKO PUNK DRUNK ANT TUDO

A felicidade é minha fantasia favorita!




...Fodam-se! Enquanto podem





NO PROFIT!

"O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião"



Caso encontre algum erro, aprenda com ele!





"Viver para o nada! ...e negar! a vida

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

HÁ UMA DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A SOBREVIVÊNCIA

A ciência médica confirma: há uma diferença entre Vida e sobrevivência. Há mais em estar vivo do que apenas ter batimentos cardíacos e actividade cerebral. Estar vivo, realmente vivo, é algo muito mais subtil e muito mais esplêndido. Os instrumentos medem a pressão sanguínea e a temperatura, mas ignoram a alegria, a paixão, o amor, todas as coisas que fazem a vida realmente valer a pena. Para tornar as nossas vidas importantes novamente, para realmente tirar o máximo delas, temos que redefini-las. Temos que descartar as definições meramente clínicas, em favor daquelas que têm muito mais a ver com o que nós realmente sentimos.

Quanto de vida vocês têm nas vossas próprias vidas? Quantas manhãs acordas sentindo-te verdadeiramente livre, vibrando por estar vivo, ofegantemente antecipando as experiências de um novo dia? Quantas noites adormeces sentindo-te preenchido, recordando os eventos do dia que passou com satisfação? A maioria de nós sente-se como se tudo já estivesse decidido sem o nosso consentimento, como se viver não fosse uma actividade criativa, mas algo que acontece connosco. Isso não é estar vivo, é apena s sobreviver: é ser um morto-vivo. Nós temos agentes funerários, mas os seus serviços não são frequentemente requeridos; temos cemitérios, mas gastamos a maior parte do tempo em escritórios, jogos electrónicos, centros comerciais, em frente das televisões. É lógico que as donas-de-casa de classe média e os executivos morram de medo do risco e da mudança; eles não conseguem imaginar que possa existir algo mais valioso do que a sua segurança física. Os seus corações podem estar a bater mas eles não acreditam mais nos seus sonhos, deixando-os para trás.

Mas é assim que a revolução começa: uns poucos começam a perseguir os seus sonhos, rompendo com os velhos padrões, abraçando os que amam (e no processo descobrindo o que odeiam), divagando, questionando, agindo fora das fronteiras da rotina e do conformismo. Os outros vêem-nos a fazer isso, vêem pessoas a preocupar-se em serem mais criativas e aventureiras, mais generosas e mais ambiciosas do que elas jamais imaginaram, e juntam-se a nós, um@ a um@. uma vez que um número suficiente de pessoas abrace esse novo modo de vida, um ponto de massa crítica é finalmente alcançado e a própria sociedade começa a mudar. A partir desse momento, o mundo vai começar a ser submetido a uma transformação: do assustador e alienígena lugar que ele é para um mundo repleto de possibilidades, em que as nossas vidas estão nas nossas mãos e qualquer coisa pode tornar-se realidade.

Portanto, faz o que quiseres da tua vida, o que quer que seja! Mas certifica-te que vais conseguir o que queres. Primeiro pensa cuidadosamente o que realmente é e como farás para consegui-lo. Analisa o mundo à tua volta, assim saberás que forças e pessoas estão a agir contra os teus desejos, e quais estão do teu lado. Nós estamos aqui fora, vivendo a vida ao máximo, à espera de ti! nos E.U.A. à boleia nos comboios, organizando protestos em escolas públicas, escrevendo cartas lindas como esta durante um pôr-do-sol num paraíso abandonado nos Pirinéus. E nós acabámos de fazer amor no wc da tua empresa, minutos antes de entrares nele durante a tua meia hora de almoço.

A vida está junto de nós esperando por ti, nos picos de montanhas não escaladas, nas fogueiras dos campos e em edifícios em chamas, nos braços de amantes que vão virar o seu mundo de cabeça para baixo. Junta-te a nós!

Crimethink

in "Acção Directa" Junho/Julho 2005.

http://accaodirectarevistaanarquista.blogspot.com/

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