
Ela é o fogo da sedução
desliza sobre o sal
sobre o suor que,
escorre do poeta.
Seu olhar é hipnótico
é feitiço é mistério
serpenteia ao alvorecer
envenena-o pela madrugada.
O poeta, entorpecido fica em delírios e,
perde-se em sentidos
sonhos e utopia.
A serpe é, sua dor seu alívio.
Ele, deseja o antídoto à cura.
Porque, em sua pele ela é o profano
em sua carne, ela é a volúpia.
Pois a serpe esta, entre o mal e o bem.
Para o poeta ela é,
sua musa Íris Afrodite
sua metrica cadência seu ode
sua inspiração e seu poema.
Geane Masago
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