
Um Velho Artista
Aos cento e dois
Anos ensaia mais
Uma Peça.
Velho vai morrer...
Em casa.
Digo-lhe com
A maldade que só
A intimidade traz...
Retruca o Artista.
Tolo, sem platéia jamais!
(...) “Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentil como o Sol e a Água,
De uma religião Universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não perdi coisa nenhuma,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum”. (...)
...E na osmose que ocorre entre a Divindade e o seguidor, nasce a mosca Varejeira que possou
“Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte...
Caso encontre algum erro, aprenda com ele!
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